quarta-feira, 30 de março de 2011

Colcha de Retalhos

Mesmo que nem sempre tão combinados, os retalhos cheios de histórias e lembranças acabam formando um conjunto harmônico na colcha de retalhos. Como uma rede de pedaços perdidos no tempo, a colcha acaba unida por pontos comuns que tornam aquela unidade forte e significativa.
Talvez o encanto de uma tal colcha, ligada quem sabe à figura de uma avó de outros tempos, esteja nas tantas possíveis associações da colcha com a vida. A vida que vai sendo construída aos poucos, com a união dos tantos pedaços ou fases ou experiências.
A vida que vai ficando mais rica, quanto maior for a diversidade de texturas e fazendas. A vida que mostra o próprio ser humano como uma colcha cheia de histórias, de nuances, cores, desenhos e combinações surpreendentes.

Pelo caminho vamos construindo ou alimentando uma porção de outras colchas ou tecidos visíveis e invisíveis da vida. Uma ação gentil reforça, pela sua espécie, ações semelhantes, formando um tipo de rede forte e entrelaçada de ações afins, que podem influenciar positivamente. Já um pensamento cheio de ódio faz o tecido dos pensamentos agressivos e negativos ganhar poder.

A sensação de que o clima está pesado, ou de que o mundo oprime, mostra parte dessa rede invisível que nos cerca. Sem reconhecer, muitas vezes, temos parcela de contribuição para uma porção de sensações, ações e sentimentos que “pairam no ar”. Para que a colcha de retalhos dos bons pensamentos fique maior é preciso investir neles, nutri-los, praticá-los. Assim também com as intenções, ações e desejos de todas as espécies que emitimos.

Talvez a grande arte na vida seja saber com que retalhos desejamos contribuir para as colchas invisíveis e visíveis que nos cercam.
Além de benefícios e malefícios que podemos propiciar ao mundo com a nossa sintonia, podemos deixar uma marca particular nos ambientes que freqüentamos, porque uma boa parte da impressão e imagem que passamos está ligada ao nosso “astral” ou na direção de nossos desejos e pensamentos.

E assim podemos começar o dia decidindo xingar ou matar em pensamentos alguém que nos tirou do sério ou analisando as situações com o máximo de coerência e bom senso possível. Podemos alimentar a tecedura da vida com compreensão ou com egoísmo. Apenas detalhes. Detalhes? Não, poder!

O poder de mudança começa assim pequeno, como um retalho sem importância, e com a contribuição de todos torna-se grande como um tecido que abrange um mundo. E tudo pode começar no universo mudo dos desejos, pensamentos e intenções. A força dos pensamentos é conhecida de muitos. Mas o poder de cada “retalho-pensamento” talvez ainda seja subestimado.

Partindo do princípio de que o mundo é cheio de movimento e de que cada ação gera uma reação – coisas da Física – é possível imaginar que o que cada um emite ou forma gerará uma reação; e que esses tecidos formados, sendo mais fortes ou mais fracos, acabarão por voltar ou influenciar, de alguma forma, os próprios geradores. Também influenciarão o mundo, fazendo-o mais leve ou mais pesado, mais pacífico ou mais violento, mais doce ou mais amargo.

É no cotidiano que a colcha de retalhos vai sendo costurada. Resultado de pedacinhos soltos aqui e ali, mas repleta de magia e poder. Somos mais fortes e poderosos do que pensamos.

Em cada ação, pensamento ou desejo podemos somar ou subtrair, engrandecer o mundo ou fazê-lo mais mesquinho, trazer benefícios para a nossa própria vida ou torná-la mais amarga. Cada um pode, a cada dia, contribuir da forma que quiser. E esse é o poder, o senhor dos poderes que todos, sem exceção, têm a seu dispor.

Autor Desconhecido



Sugestão de Links

http://farofapinheirense.blogspot.com/

Fotos do Projeto "Por uma Cultura da Paz"






PROJETO: POR UMA CULTURA DA PAZ

ESCOLA “NOSSA SENHORA DE LOURDES”  DISCIPLINAS: Sociologia e Filosofia PROFESSORA: Maria Eugenia Marques Rodrigues
Ensino Médio    TURNO: Matutino       2º Bimestre/2009

A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA
Este trabalho surgiu das reflexões desencadeadas a partir do tema da Campanha da Fraternidade/2009, com o tema  Fraternidade e segurança pública e lema “A paz é fruto da justiça”. Ficou evidenciado que a paz não nasce por ela mesma, mas que é fruto da vivência de valores, de comportamentos, de relações fraternas solidárias. Assim, queremos enfatizar a importância da educação, da cultura, da informação e do conhecimento para a construção da paz, o bem mais desejado e necessário para a humanidade atual.
OBJETIVOS:
  • Compreender o que seja segurança pública; violência; justiça e cultura da paz para fortalecer formas concretas de vivências do amor fraterno e solidário;
  • Relacionar o fazer artístico ao filosofar  construindo uma colcha de retalhos.
  • Perceber que juntos somos mais fortes e temos poder construir um mundo melhor.
  • Estimular sentimentos de valorização do fazer humano no plano individual e coletivo.
  • Leitura e pesquisa sobre violência nas escolas (bullying).
  • Desenvolver a percepção visual através da observação crítica da realidade e leitura de imagens das mais variadas formas.
  • Promover a paz através da elaboração de cartazes.
  • Participar de exposições na escola/ e outros espaços
  • Identificar e analisar problemas sociais da escola e/ou comundade
  • Elaborar projetos de intervenção social na escola e/ou comunidade local.
  • Aplicação dos projetos.

1ª Série
ATIVIDADE :  CONSTRUINDO UMA COLCHA DE RETALHOS
 Material utilizado/ Trabalho prático:
Um quadrado de tecido no tamanho 30 x 30 cm. A partir do tema ”POR UMA CULTURA DA PAZ”, use sua criatividade na produção do seu quadrado. Utilize técnicas diversas como fuxico, bordado, pintura, desenho, colagens.  Pode conter texto, palavra ... o importante é registrar a sua idéia, a representação, o que simboliza, o que promove a paz.
2ª Série
ATIVIDADE: TRABALHANDO COM A IMAGEM

A imagem tem uma presença cada vez maior na vida das pessoas. É o tempo em que vivemos, com sua linguagem ligeira, fragmentada, superágil. Vivemos mediados por uma cultura audiovisual, pelas relações comunicacionais e pela sociedade de consumo.
É preciso estar alerta, para não se deixar afogar pelo mar de imagens que entram pela janela ou pela tela. A participação neste projeto é para que possam ousar sem medo, explorar, experimentar e revelar suas habilidades e competências.

Trabalho prático:

  • Formar grupos;
  • Discutir sobre o tema, a imagem e o texto para montar o cartaz/painel;
  • Criar e produzir um cartaz ou um painel contendo texto e imagem com o tema "Por uma Cultura da PAZ".
Material

  • Utilizar técnicas artísticas variadas como: desenho, pintura, colagem, etc.
  • Na base pode ser utilizado papel, madeira, eucatex  e/ou outras.
  • O tamanho deverá ser no mínimo 50 x 70 cm .

3ª Série
ATIVIDADE: MONTAGEM DE UM PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL

Como produzir e organizar um projeto

O primeiro passo é escolher os grupos e em seguida definir o que fazer, para quê fazê-lo, os objetivos, os recurso, o cronograma, os responsáveis entre outras.
A apresentação deverá seguir o seguinte esquema:
  1. CAPA: (Nome do projeto, da equipe, da escola, Cidade, Ano)
  2. FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
  3. INTRODUÇÃO (Este item deve oferecer uma compreensão do tema a ser devenvolvido. Deve apresentar as primeiras considerações teóricas sobre o tema expondo as expectativas que tornam importante a realização do projeto de intervenção);
  4. JUSTIFICATIVA (Evidencia de forma clara e fundamentada, o porquê da elaboração do projeto, explicitando sua relevância;
  5. OBJETIVOS (Geral: o que se pretende alcançar a média e longo prazo. Específicos: o que se pretende alcançar a curto prazo);
  6. PROBLEMA (Este item deve ser apresentado através de um questionamento (elaboração de uma pergunta) referente a uma dificuldade encontrada na realidade observada);
  7. PÚBLICO-ALVO
  8. PROCEDIMENTOS (Busca responder as indagações: como será desenvolvido o projeto? Quais caminhos serão úteis neste omento para atingir o objetivo proposto? Descrever o processo de trabalho, as estratégias, atividades desenvolvidas, espaço físico, equipe responsável);
  9. RECURSOS (Pense em tudo que irá precisar e na viabilidade de acesso);
  10. CRONOGRAMA
  11. REFERÊNCIAS